Mar
Ali está o mar
Uma linha verde-esmeralda
Translúcido na chegada
Um convite a mergulhar
Inofensivas ondas mornas
Suaves golpes sobre a face
Folhas de coqueiros formam
Sombras que à pele acalmasse
Areia com a sua cor
De longe um tanto amarela
Que insiste em se interpor
Entre a água e o barranco dela
Tapete, faixa, passarela
Quente e fofa aos pés de quem
Decide caminhar por ela
Tal como às águas convém
Vento cheirando a sargaço
Conchas, siris, caravelas...
Ondas em típicos espaços
Rítmicos ao tempo delas
Quase nada interessa
Dentro do quadro inserido
Quando a mente abre a janela
Pra lembrar momentos idos