Amanhecer

Abro a janela
o ar fresco da madrugada
bate em meu rosto
amarrotado
pela noite de sono.

Meus olhos
ainda entorpecidos,
por entre as pálpebras,
semi fechadas,
espiam o sol
que mal vem despontando,
do outro lado do rio.

o horizonte está rubro
como que iluminado
por mil tochas
que se multiplicam
ao se refletirem
no espelho das águas.

Sorrio, encantada,
com essa beleza sem par.

O ar fresco
me dá calafrios,
faz-me estremecer.
Nem assim,
da janela me afasto.

O olhar cativo
fica preso
a esse espetáculo impar,
com que a natureza
o está presenteando!

 
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 26/07/2011
Reeditado em 03/03/2018
Código do texto: T3119411
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