velho céu de núvens tristes

velho céu de núvens tristes,

abrigas em teus vazios tanta fumaça,

tanto desespero dissimulado de progresso,

que é refletido nas camadas de sujeira em tuas transparentes dimensões...

Velho azulão de profunda imensidão,

quero, quando brilhas teus olhos de oceano,

ocultar-me em teu azul assim como o faz

aquele carrasco divino

com sua estúpida onipotência.

Quero armar um rede em teus braços,

brindar com vinho nossa amizade,

minha adimiração por teus horizontes