Nasceu ali, acho eu sem muita pretensão,
Cresceu entre ruídos e grandes demandas
Mas ficou na dele, não deu bola não
E o tempo ia e vinha igual a cirandas.
 
Ele nem se importava, crescia sem parar
Alojou-se legal, ocupou um grande espaço
Cresceu muito nem dava pra  disfarçar
Ficou deveras encabulado, eu acho.
 
Tentava se esconder e o tempo corria.
Era chuva, sol, poluição, até seca  enfrentou
Ia levando dia e noite mas era uma agonia.
Afinal aquela sementinha foi quem germinou
 
Uma árvore grande, imponente e frondosa
Que cumpria seu destino sempre a sorrir
Ficou tão linda, elegante e tão garbosa
Resolveu assumir, se impor faltava florir.
 
Dai chegou a primavera e... tudo mudou.
Vestiu-se de flores lindas e belas, e que cor!
Transeunte dante alheio agora ali parou
A admirar, embevecer-se e declarar amor.
 
Foi e é tão grande , soberana  sua presença
Tornou-se do espaço o dono, a tudo ofuscava.
Nem pediu aos tribunais, seus vizinhos, uma sentença
O Majestoso Flamboyant  ali  já reinava!
 
 
 
 
 
 
 


Wandamor
Enviado por Wandamor em 02/12/2010
Reeditado em 09/08/2011
Código do texto: T2648574
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.