MENSAGEM  PARA TODOS  OS  NATAIS

 

 

Maior que o que por maior se repare,

Por engano não se consideram

Variáveis, dependentes

Do infinito, de caminhos ciganos,

Cada fato mostra o próprio tamanho.

 

Natural era a língua, em que o gutural

Era freqüente e normal. O esboço,

Formal, delirando pelo racional,

Mostrava que se fazia tendência,

Sincretismos culturais, de desiguais

Caminhos religiosos, e pensamentos...

 

Múltiplas épocas e situações,

Onde a palavra foi mostrada,

História de fato, feita fábula,

E com exemplos vivificados em ações,

Aquele homem veio mostrar a parábola.

 

Após divinal fecundação,

Veio por parto normal,

Antecipando a máxima

“A César o que é de César”,

(A cesariana também...)

 

Anunciado por alguém,

Surgiu a estrela oriental

Rumo a Belém…

 

E a palavra, fundamental,

Viajou do oral ao corporal,

E a força da

Palavra, descomunal,

Passou a ter

Cheiro  floral , som musical,

Visão impessoal,

Tacto sensual...

 

 

A palavra acrescentou

Consoante e vogal,

A vírgula e o ponto final...

 

Assumiu aspecto moral,

Social, estrutural.

 

Usada pelo mal

E pelo bem por igual,

 

Feita palavra desde o original,

Arbitral, liberal,

Espacial e sideral,

 

Faz-se referencial

Absoluto e total,

Do antigo e do atual,

 

Dando nomes e sentidos,

Enfeita o som natural

Até o Calvário revivido,

Crucial, lento, mortal,

 

E pede perdão ao Pai

Para todos os mortais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


José Carlos De Gonzalez
Enviado por José Carlos De Gonzalez em 20/12/2007
Reeditado em 20/12/2007
Código do texto: T785448
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