Numa distante manhã de Natal
que a rua, de garotos era um festival,
com todos querendo, seus presentes mostrar...
Vinham todos daquela redondeza,
muitos deles pertenciam a riqueza
mas escolheram, a tal rua para brincar.
E eu, com uma tamanha timidez,
fiquei entre eles, mais de uma vez
sem nunca ter, nada para mostrar...
Embora tantos objetos do sonho visse,
não me lembro que alguma coisa disse,
pois aceitava, o meu mundo sem poder...
Para cada brinquedo daquele que olhava,
apenas um, minha alma tanto desejava
mes era bem diferente o meu viver...
Mesmo que fosse usado, como eu queria,
ficava preenchendo minha fantasia
sem nunca sentir inveja, isso posso dizer...
Estava eu num canto, bem quietinho
quando de mim, se aproximou um pretinho
talvez, por notar meu olhar de solidão...
Foi pegando minhas mãos e me ergueu,
mostrando sua nova bicicleta, me ofereceu,
com um lindo sorriso, que vinha do coração...
Na mesma hora, pedalando dalí saía
quase chorando ,sentindo grande alegria,
ele ficou olhando, curtindo minha emoção...
Mais tarde, a sua bicicleta devolví.
Foram belos momentos, que graças a ele viví,
não me cansava de tanto lhe agradecer.
Me notando mal vestido, e aparência tão pobre,
ele praticou aquele ato tão nobre,
que nunca na vida pude esquecer...
A tarde, quando voltei do meu barracão,
dividi com ele, a metade do meu pão,
que conversando, começamos a comer...
Apesar de nossas vidas tão desiguais
senti feliz, da tarde não esqueci jamais,
sentia-me tão livre e alegre ao seu lado...
Mas aquele tão bondoso garotão,
não morava, naquela nossa região,
por que nunca ó tinha por alí avistado...
Naquela tarde de Natal,em silêncio ele saiu,
e para sempre, de minha vista sumiu,
talvez como Jesus...Pertencia ao passado...
que a rua, de garotos era um festival,
com todos querendo, seus presentes mostrar...
Vinham todos daquela redondeza,
muitos deles pertenciam a riqueza
mas escolheram, a tal rua para brincar.
E eu, com uma tamanha timidez,
fiquei entre eles, mais de uma vez
sem nunca ter, nada para mostrar...
Embora tantos objetos do sonho visse,
não me lembro que alguma coisa disse,
pois aceitava, o meu mundo sem poder...
Para cada brinquedo daquele que olhava,
apenas um, minha alma tanto desejava
mes era bem diferente o meu viver...
Mesmo que fosse usado, como eu queria,
ficava preenchendo minha fantasia
sem nunca sentir inveja, isso posso dizer...
Estava eu num canto, bem quietinho
quando de mim, se aproximou um pretinho
talvez, por notar meu olhar de solidão...
Foi pegando minhas mãos e me ergueu,
mostrando sua nova bicicleta, me ofereceu,
com um lindo sorriso, que vinha do coração...
Na mesma hora, pedalando dalí saía
quase chorando ,sentindo grande alegria,
ele ficou olhando, curtindo minha emoção...
Mais tarde, a sua bicicleta devolví.
Foram belos momentos, que graças a ele viví,
não me cansava de tanto lhe agradecer.
Me notando mal vestido, e aparência tão pobre,
ele praticou aquele ato tão nobre,
que nunca na vida pude esquecer...
A tarde, quando voltei do meu barracão,
dividi com ele, a metade do meu pão,
que conversando, começamos a comer...
Apesar de nossas vidas tão desiguais
senti feliz, da tarde não esqueci jamais,
sentia-me tão livre e alegre ao seu lado...
Mas aquele tão bondoso garotão,
não morava, naquela nossa região,
por que nunca ó tinha por alí avistado...
Naquela tarde de Natal,em silêncio ele saiu,
e para sempre, de minha vista sumiu,
talvez como Jesus...Pertencia ao passado...