A ASTÚCIA DO PAI NATAL
Senhor das cavernas és tu
Das trevas vieste como um redemoínho
Dando eloquentes cambalhotas
Camuflado de golfinho
Iludes o meu povo
Levando-o ao disperdício
Drogaste-o com a droga décimo segundo mês
E desefreadamente correm para satisfazer esse vício
Prometes presentes que nunca chegam
Vives no oculto
E lentamente sugas as nossas economias
Com tuas filosofias do insulto
Vives em nosso meio
Armado em lojas
Mercados
Para nos coajir a encher os teus cofres...
Sobrando apenas o vazio dos bolsos
Dívidas incalculáveis...