Ilusatal
Nestes tempos de tanta, tanta indiferença, desrespeito,
Achas que para tudo isso tem jeito?
Não é comigo, então, melhor calar, não falar
Não interpelar, simplesmente ignorar.
E o meu igual? Igual em quê? Igual na cor do sangue,
No respirar do pulmão, na cor da carne, no pulsar do coração.
Fazes isso... é tão simples como um aperto de mão.
Somos iguais – iguais na dor... no sorriso... no calor.
Calor de um aconchego... do lamento e do acalento.
Já é tempo de perdão, de amor, de gratidão.
De pré conceito? Isso não!
É tempo de união. Unir nossas mãos
Ao ponto de sentirmos bater num só coração,
Pois é natal e natal sem amor não é natal
É ilusão!