Ilusatal

Nestes tempos de tanta, tanta indiferença, desrespeito,

Achas que para tudo isso tem jeito?

Não é comigo, então, melhor calar, não falar

Não interpelar, simplesmente ignorar.

E o meu igual? Igual em quê? Igual na cor do sangue,

No respirar do pulmão, na cor da carne, no pulsar do coração.

Fazes isso... é tão simples como um aperto de mão.

Somos iguais – iguais na dor... no sorriso... no calor.

Calor de um aconchego... do lamento e do acalento.

Já é tempo de perdão, de amor, de gratidão.

De pré conceito? Isso não!

É tempo de união. Unir nossas mãos

Ao ponto de sentirmos bater num só coração,

Pois é natal e natal sem amor não é natal

É ilusão!

Silvânia Gregório
Enviado por Silvânia Gregório em 01/02/2018
Reeditado em 26/12/2023
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