Ocaso do Natal?
Vinha triste e faminto, pequeno feito ele só.
Eram tantas casas e não se via caridade.
Ouvia-se seu choro, era digno de toda dó.
De sua fome não tinham a menor piedade.
Eram casas grandes, mas de lares pequenos.
Ouvia-se alta música e risos estonteantes.
Todos ricos demais, com valores de menos.
Ninguém sabia do que era mais importante.
Aquelas mansões estavam sempre fechadas
Para todos das ruas, sem ouvir nenhum clamor.
Mas, eis que da menor, entre tantas fachadas,
Contando linda história, surge sábio senhor:
- Filho, uma grávida sem abrigo, faz dois mil anos,
Precisou de repouso, pois logo o filho lhe nasceria.
Ninguém lhe abriu a porta, tantos eram os insanos,
Que Ele nasceu, entre animais, numa estrebaria.
Por isso, não chores mais, meu pobre menino!
Apenas receba esta simples ceia muito especial.
E diga-me: estarão eles felizes e se divertindo,
Se nada sabem sobre uma Noite de Natal?
Vinha triste e faminto, pequeno feito ele só.
Eram tantas casas e não se via caridade.
Ouvia-se seu choro, era digno de toda dó.
De sua fome não tinham a menor piedade.
Eram casas grandes, mas de lares pequenos.
Ouvia-se alta música e risos estonteantes.
Todos ricos demais, com valores de menos.
Ninguém sabia do que era mais importante.
Aquelas mansões estavam sempre fechadas
Para todos das ruas, sem ouvir nenhum clamor.
Mas, eis que da menor, entre tantas fachadas,
Contando linda história, surge sábio senhor:
- Filho, uma grávida sem abrigo, faz dois mil anos,
Precisou de repouso, pois logo o filho lhe nasceria.
Ninguém lhe abriu a porta, tantos eram os insanos,
Que Ele nasceu, entre animais, numa estrebaria.
Por isso, não chores mais, meu pobre menino!
Apenas receba esta simples ceia muito especial.
E diga-me: estarão eles felizes e se divertindo,
Se nada sabem sobre uma Noite de Natal?