Convidei JESUS para jantar comigo!

Preparei uma ceia da melhor maneira possível

E mandei o convite ao meu Senhor

Para que eu não ceasse sozinho, mas acompanhado do amor

Eu não sabia se Ele viria porque é muito ocupado

Mas ansiosamente esperei e não comi nada não

Sei que Ele é humilde e sempre aceita quando o convite vem do coração

Passou um tempo então, alguém bateu à minha porta

Fui correndo, ansioso para recebê-lo, dando honras ao seu nome

Mas ao invés, bateu na porta um homem sujo, maltrapilho e com fome

Fiquei preocupado em ter que dividir o que tinha cozinhado

Mas o olhar dele foi mais do que eu podia suportar

Uma boa parte do jantar dei a ele, que mal podia esperar

Comeu e agradeceu e disse que nada mais me faltaria

Fiquei agradecido e contente então por poder ajudar

E o vi indo embora com um sorriso e de longe acenar

Esperei pelo meu Senhor mais um pouco

Ele demorava, mas eu sabia que nunca um convite desprezou

Esperaria o tempo que precisasse porque Ele nunca me rejeitou

Bateu mais uma pessoa à porta, então

E ansioso e nervoso que sou, corri quase sem me conter

Uma criança me olhou e me pediu também algo para comer

-- Claro, de onde vens com tanta fome, lhe perguntei

Onde estão os seus pais, não tem família, por que os pés no chão?

“Não, estou só disse ela, estou com fome e se puderes, me dê atenção”

Finalmente, JESUS a minha porta bateu

Não contive minha alegria em receber meu tão ilustre Senhor

Abraçou-me, me desejou um bom Ano, alegria e muito amor

Mas preocupado fiquei porque a metade da ceia já tinha ido

Ele sentou-se em uma cadeira que eu tinha lhe preparado

Panos finos, no lugar de destaque, tudo muito bem elaborado

Mas simplesmente me olhou com os seus olhos de amor

E disse – “Filho, já estou satisfeito, e obrigado pelo jantar que você me preparou

Mas já bati à sua porta duas vezes, eu estava com fome e tu me alimentou!”

E foi embora com um sorriso!

Mas deixou no ar tanto amor que descontroladamente comecei a chorar

E sentindo a minha pequenez e fraqueza, então, não pude suportar!

Ali mesmo me ajoelhei

Orei

E com o rosto no chão, o adorei!

Mas adormeci profundamente! Já era o dia 1 de janeiro de 2016

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 01/01/2016
Reeditado em 02/02/2016
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