JINGLES AOS CÉUS!
Aciono os sinos do mundo
Ao toque de total comunhão!
E dobro as torres em culto
Num Jingle Bells de oração.
Aciono as renas em conjunto
Num amplo caminho a girar...
Percorro todos os cantos escuros
Da terra, ponho tudo a piscar.
Ladrilho o céu com estrelas
A mais alta em prontidão!
A consagrar a benfazeja
Benção da Anunciação!
Eu paro o míssel advindo
De toda guerrilha a soar
E oro um verso ao Divino
Para a Terra nos clarificar.
Adubo a semente da vida
Advinda para a reconstrução
Do tudo que aqui já se finda
Em nome de toda a usurpação.
Em tempo, ouço o sopro chegando...
No suave verso do vento
Ao tempo de todos os tempos
Nos chega mais um Advento!
Peparo do capim manjedoura
Borrifo-lhe um perfume jasmim
Na mão da Terra acolhedora
Repouso O “principio e o fim”.
Do “Alfa ao Ômega” em segredo
Recobro o solo fustigado
No colo do Menino adormeço
Meu sonho já ressuscitado.
Religo o meandro tão doce
Do rio que retorna ali...
Na clarividência dou sopro...
Ao Presépio morrido aqui.
No pio da doce passarada
Que soa na cena Cristã
A lama não faz sua morada!
Só escorre pela sina Pagã.
Acendo o incenso ao planeta,
Com mirra curo as feridas do mundo!
O ouro nos é a luz dum cometa
Que cruza nosso Planeta obscuro...
Ao Pai dos destinos do Homem...
Eu peço que não fiquemos ao léu
Da insanidade e das fomes
Presentes... eu os peço ao Noel.
E a festa de todos os anos
Ressoa meus pedidos ao céu...
Religo-me ao coral de anjos:
Nas vozes, sou mais um jingle–bells!
A todos...lhes desejo a Paz ecumência ao todo sempre.