Natal
Agamenon Almeida
Se o menino Jesus de novo voltasse
Debaixo da ponte ele nasceria
Sem reis, sem ouro, incenso ou mirra
Porque ninguém hoje o reconheceria
Se uma estrela cadente cortasse o céu
E até mesmo parasse num canto qualquer
Bem pouca gente por certo a veria
Porque as teorias estão matando a fé
E nas ruas desertas em suposta paz
Gente sem pão, perdidos, desnudos
Filhos sem mães, pais desvalidos
Procuram sentido para tanto absurdo
E aquele menino na sua manjedoura
Envolto em tristeza por certo choraria
Vendo tanta gente querendo comprar
Esperança e a paz nas mercadorias
Entre tantos presentes e muitos abraços
Se bebe e se come quase em delírio
Enquanto o menino, o dono da festa
Só enfeita o presépio num canto esquecido
É preciso que o amor de novo floresça
Que não se esqueça do poder da oração
Só a fraterna mensagem de esperança e paz
Se transforma em Natal dentro do coração.
Agamenon Almeida
Se o menino Jesus de novo voltasse
Debaixo da ponte ele nasceria
Sem reis, sem ouro, incenso ou mirra
Porque ninguém hoje o reconheceria
Se uma estrela cadente cortasse o céu
E até mesmo parasse num canto qualquer
Bem pouca gente por certo a veria
Porque as teorias estão matando a fé
E nas ruas desertas em suposta paz
Gente sem pão, perdidos, desnudos
Filhos sem mães, pais desvalidos
Procuram sentido para tanto absurdo
E aquele menino na sua manjedoura
Envolto em tristeza por certo choraria
Vendo tanta gente querendo comprar
Esperança e a paz nas mercadorias
Entre tantos presentes e muitos abraços
Se bebe e se come quase em delírio
Enquanto o menino, o dono da festa
Só enfeita o presépio num canto esquecido
É preciso que o amor de novo floresça
Que não se esqueça do poder da oração
Só a fraterna mensagem de esperança e paz
Se transforma em Natal dentro do coração.