O nascimento
Imagine a família Nazaré:
somente um lugar para se hospedar,
numa estrebaria, cena emocionante, diferente.
A simplicidade, juntos aos animais...
A ansiedade, a preocupação,
de Maria e José, a aflição,
por não poder dar ao menino,
um digno nascimento...
Havia beleza como num presépio encantado,
o menino havia nascido numa manjedoura,
Jose e Maria ajoelhavam agradecendo...
Os pastores adoravam o menino...
A áurea do lugar estava iluminada,
as estrelas no céu brilhavam,
o luar incandescia como labaredas,
e iluminava bucólica e inebriante,
alertando a todos...
Os anjos cantavam um hino divino.
A profecia estava se cumprindo,
o rei dos reis nascera. Uma obra,
de puro amor aos homens de boa vontade...
Os humildes oravam, louvaram,
o receberam com esperanças, alegrias e amor...
Enquanto que os rumores chegavam aos palácios,
iniciando um ódio,
tirando o sono,
a paz dos corações,
dos monarcas tiranos...
Cláudio Domingos Borges