Sinos da Meia Noite
“Soam-se os sinos da meia noite,
Neste momento, as estrelas estão ainda mais a brilhar.
Estou ainda a sonhar, imaginando o que não irá acontecer.
Meus pés descalços, meu corpo nu estirado nas campinas verdes do meu imaginário coração.
Minha alma angustiada espera apenas um sinal.
Necessito da sua presença;
Daquela inexplicável certeza da sua aparição que a humanidade tanto comenta e idolatra.
Convença-me a viver entre os humanos. Tire-me á adrenalina de meu corpo; Adrenalina já não suportada.
Adrenalina surrealista.
As cortinas do céu se abrem e adentrando ao meu mundo, vejo-te.
Meu tão esperado PAPAI NOEL aparece montado no seu belíssimo trenó, puxado por seis renas experientes.
Como em um transe, passo a festejar e comemorar este dia, como se estivesse passando tudo pela segunda vez. A felicidade compartilhada é o que temos de mais belo.
O natal da minha honra brilha ainda mais do que ás estrelas cadentes;
Papai Noel, sou aquele garoto que antes te pediu um saquinho de bolas de gude, e hoje estou para pedir-te a paz firmada á todo o universo;
Este mundo também agora me pertence. Deixaremos as magoas e desgraças, no passado.
Choraremos e sorriremos pela alegria de estarmos juntos nesta noite de sentimentos aflorados.
Sentimentos da extrema paz.”