Sinos da Meia Noite

“Soam-se os sinos da meia noite,

Neste momento, as estrelas estão ainda mais a brilhar.

Estou ainda a sonhar, imaginando o que não irá acontecer.

Meus pés descalços, meu corpo nu estirado nas campinas verdes do meu imaginário coração.

Minha alma angustiada espera apenas um sinal.

Necessito da sua presença;

Daquela inexplicável certeza da sua aparição que a humanidade tanto comenta e idolatra.

Convença-me a viver entre os humanos. Tire-me á adrenalina de meu corpo; Adrenalina já não suportada.

Adrenalina surrealista.

As cortinas do céu se abrem e adentrando ao meu mundo, vejo-te.

Meu tão esperado PAPAI NOEL aparece montado no seu belíssimo trenó, puxado por seis renas experientes.

Como em um transe, passo a festejar e comemorar este dia, como se estivesse passando tudo pela segunda vez. A felicidade compartilhada é o que temos de mais belo.

O natal da minha honra brilha ainda mais do que ás estrelas cadentes;

Papai Noel, sou aquele garoto que antes te pediu um saquinho de bolas de gude, e hoje estou para pedir-te a paz firmada á todo o universo;

Este mundo também agora me pertence. Deixaremos as magoas e desgraças, no passado.

Choraremos e sorriremos pela alegria de estarmos juntos nesta noite de sentimentos aflorados.

Sentimentos da extrema paz.”

Mike Radzffeth
Enviado por Mike Radzffeth em 24/12/2012
Reeditado em 24/12/2012
Código do texto: T4051567
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