( Foto tirada em 2011- parte do presépio da Igreja São Sebastião de minha cidade- Natal de 2011)
MEU PRESÉPIO
Meu presépio ficou lá na infância...
perdido numa velha sala de assoalho;
Até hoje sinto das folhagens vivas a fragância
e guardo a visão sacramental de uma gruta encravada
entre rochas de um marrom fosco que jamais vi
por uma luz de lampião iluminada...
Havia bem ali na minha frente um Belém distante
vivificado em pequenas casinhas de papel;
e n’algum espaço uma estrela de brocados radiante
a iluminar os caminhos dos três reis magos
que desciam apressados do oriente
para saudar o Menino Deus que nascia
e ofertar-lhe seus ricos presentes...
Era essa a história que eu conhecia
e deslumbrada imaginava
a admirar o velho presépio que um dia
ornamentou meu distante passado...
O tempo cobriu de musgo e brumas
meus velhos Natais e, nesse meu fado,
ainda ouço sinos distantes n’alguma ermida,
em um Belém que ainda existe dentro de mim,
nessa Noite Feliz já quase perdida
nos luminares das vitrines e das mesas fartas...
MEU PRESÉPIO
Meu presépio ficou lá na infância...
perdido numa velha sala de assoalho;
Até hoje sinto das folhagens vivas a fragância
e guardo a visão sacramental de uma gruta encravada
entre rochas de um marrom fosco que jamais vi
por uma luz de lampião iluminada...
Havia bem ali na minha frente um Belém distante
vivificado em pequenas casinhas de papel;
e n’algum espaço uma estrela de brocados radiante
a iluminar os caminhos dos três reis magos
que desciam apressados do oriente
para saudar o Menino Deus que nascia
e ofertar-lhe seus ricos presentes...
Era essa a história que eu conhecia
e deslumbrada imaginava
a admirar o velho presépio que um dia
ornamentou meu distante passado...
O tempo cobriu de musgo e brumas
meus velhos Natais e, nesse meu fado,
ainda ouço sinos distantes n’alguma ermida,
em um Belém que ainda existe dentro de mim,
nessa Noite Feliz já quase perdida
nos luminares das vitrines e das mesas fartas...