Ceia Celestial
Na solidão deste natal
Fico silencioso na rede
Sem manjar peru e tal
Riso farto pelas paredes
Aqui sublimo fome e sede
Indo ao seio transcendental
Da mais cristã das ceias
Pode até parecer surreal
Mas o amor me incendeia
Tele-transporto o Espírito
Ao natural e melhor vinculo
Da amizade pura e irrestrita
Colo sublime... Sem maculas
Estou lá pelos laços invisíveis
Dando vivas... Ao Jesus criança
Menino homem poeta invencível
Que sorri com a minha presença
Essa é a alquimia desta sintonia
Que nasce pura da manjedoura
Desconheço outra fascinante magia
Doce mistério divino e imorredouro
A fazer-me enlouquecido amar-te tanto
Assim o feliz aprendiz logo se acalma
Entoa e solta aos quatro ventos seu canto
Reverencia agradecido ao convite d’ alma
Festeja a chegada do mais sublime Mestre
Vê-se a conjugar amor no brilho do olhar...
Hildebrando Menezes