Suspiro Altaneiro
Há uma certa apatia
A cada transformação
De oxigênio em gás carbônico
Que me mantém díspar dos demais.
Suspiros de desdém
Por não poder compactuar
Com uma felicidade hipócrita;
De uma sazonal hipocrisia
Que não combina com a minha
Que é tão triste, longeva
Cheia de si
Cheia de razão
Cheia de mim.
Cheia de vazio
Vazio apático
De um vaso
Sem flor.
24/12/2011 - 22h35m