O verdadeiro Natal

Há muito tempo, na singela cidade de Belém,

Uma humilde família estava a caminhar.

A noite se aproximava e o cansaço também

E a família buscou um lugar para repousar.

José e sua jovem esposa, Maria,

Que estava prestes a dar à luz,

Não encontrando lugar na hospedaria,

Puseram na manjedoura, envolto em faixas, o bebê Jesus.

Perto dali, alguns pastores que viviam nos campos

E faziam vigília para guardar os rebanhos,

Puderam contemplar a glória do Senhor

Quando o anjo anunciou o nascimento do Salvador.

" Encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura"

As palavras do anjo eram o sinal da graça redentora.

Em seguida, surgiu a milícia celestial

Cantando glória a Deus, celebrando a paz universal.

Quando os anjos, para o céu, voltaram,

Os pastores, depressa, caminharam

E encontraram José, Maria e Jesus como o anjo havia dito.

Então, os pastores, maravilhados, adoraram o menino.

Dando glória a Deus, revelaram alegremente

Tudo o quanto sabiam da mensagem angelical.

Maria meditava e ouvia tudo atentamente

Naquela primeira noite de Natal.

Da simplicidade daquele nascimento e mesmo do seu significado

Estamos perdendo de vista e o mais importante deixando de lado:

Papai Noel, pinheiros e as compras de Natal

Ofuscam a humildade do Salvador divinal.

Por isso, lembrem-se de que os pastores antecederam aos reis magos.

Não tinham ouro, incenso ou mirra, mas, os seus corações, ofertaram,

Pois viram em Jesus a promessa de redenção

E sabiam que, para todos, veio a salvação.

O verdeiro espírito de Natal

É amar a Deus e ao próximo,

É levar o bem onde houver o mal

E ajudar sempre, sem medir esforços.

Feliz Natal!

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 23/12/2011
Reeditado em 17/12/2012
Código do texto: T3402869
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