O verdadeiro Natal
Há muito tempo, na singela cidade de Belém,
Uma humilde família estava a caminhar.
A noite se aproximava e o cansaço também
E a família buscou um lugar para repousar.
José e sua jovem esposa, Maria,
Que estava prestes a dar à luz,
Não encontrando lugar na hospedaria,
Puseram na manjedoura, envolto em faixas, o bebê Jesus.
Perto dali, alguns pastores que viviam nos campos
E faziam vigília para guardar os rebanhos,
Puderam contemplar a glória do Senhor
Quando o anjo anunciou o nascimento do Salvador.
" Encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura"
As palavras do anjo eram o sinal da graça redentora.
Em seguida, surgiu a milícia celestial
Cantando glória a Deus, celebrando a paz universal.
Quando os anjos, para o céu, voltaram,
Os pastores, depressa, caminharam
E encontraram José, Maria e Jesus como o anjo havia dito.
Então, os pastores, maravilhados, adoraram o menino.
Dando glória a Deus, revelaram alegremente
Tudo o quanto sabiam da mensagem angelical.
Maria meditava e ouvia tudo atentamente
Naquela primeira noite de Natal.
Da simplicidade daquele nascimento e mesmo do seu significado
Estamos perdendo de vista e o mais importante deixando de lado:
Papai Noel, pinheiros e as compras de Natal
Ofuscam a humildade do Salvador divinal.
Por isso, lembrem-se de que os pastores antecederam aos reis magos.
Não tinham ouro, incenso ou mirra, mas, os seus corações, ofertaram,
Pois viram em Jesus a promessa de redenção
E sabiam que, para todos, veio a salvação.
O verdeiro espírito de Natal
É amar a Deus e ao próximo,
É levar o bem onde houver o mal
E ajudar sempre, sem medir esforços.
Feliz Natal!