AI -ANJO !

AI- ANJO!

Destino ingrato traço

Labuto no queimado, rude da roça;

Sou de orfandade pobre,

Nem tive priviléguio ou colégio.

Prossiguo sempre doente

Sozinho,com destino ardente,

Flamo luminosa coragem;

Sou anjo de visões sonhadouras!

Sou menino,

Sou garoto-moleque,

Sou anjo-doente;

Sou mendingo- feliz.

Minha morada é triste,abaixo dos ares

Entre ramadas,camadas e moitas;

Vou cantando meus pesares,em moradia feia e eterna!

Paula munhoz
Enviado por Paula munhoz em 31/10/2011
Reeditado em 31/10/2011
Código do texto: T3308879