Afinal, quando nasceu Jesus? - Delasnieve Daspet
Meus amigos - boa tarde!
Espero que todos estejam vivenciando o Natal com seus familiares,
amigos, parceiros, o próximo...
Este poema nasceu quando meu filho Werner - chegou em casa há uns 15 dias - e disse que estivera conversando na Igreja dele (ele é evangélico ) - sobre o dia do nascimento de Jesus.
Como tudo - aqui em casa - rendeu um debate acalorado entre nós - e, eis o resultado...
Para mim, Jesus nasce todos os dias e horas.
Espero que apreciem - eu adorei escreve-lo.
O poema foi publicado hoje - 25-12-10 ( melhor data não poderia! ) - no caderno Arte&Lazer C5 - um caderno especial de Natal do jornal o Estado de Mato Grosso do Sul e pode ser lido na net no link: http://www.oestadoms.com.br/flip/25-12-2010/p19b.pdf
( o poema ficou ao lado da matéria do Roberto Carlos... que eu gosto muito!)
Boas Festas e que em cada um de vocês o renascimento seja perene!
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Afinal, quando nasceu Jesus?
Delasnieve Daspet
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Todos os anos comemoramos
No dia 25 de dezembro o nascimento de Jesus,
Que veio ao mundo nos ensinar a amar.
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Todos sabemos que, na verdade,
Ele não nasceu nesse dia,
Apenas uma data provável.
Afinal, quando nasceu Jesus?
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Para Francisco de Assis,
Jesus nasceu quando despojou-se de tudo
Para segui-lo, em Assis.
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Para Pedro, Ele nasceu –
quando o galo cantou,
Pela terceira vez!
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Para Lázaro
quando O ouviu chamar:
“Levanta, e vem para fora!”
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Para Saulo – no caminho de Damasco,
Quando O ouviu interpela-lo:
“Saulo, Saulo – por que me persegues?”
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Para mim, Jesus nasceu e nasce todos os dias e horas.
Quando criança – no amor de meus pais e de minha irmã;
Quando meu olhar se perdia, embevecida,
Nas curvas do Rio Tereré;
Nos gorjeios dos pássaros, pela manhã,
No Rancho Alegre, lá em Porto Murtinho
De minha meninice.
.
No vôo rasante das aves de rapina,
Na manada de caititus,
Na onça pintada, sempre à espreita,
No mugido das vacas no mangueiro,
Dos peixes de nossos rios de águas límpidas,
Nos cerrados do Pantanal.
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Quando a chuva tamborila e renova a terra;
Quando o sol nasce e se põe entremeado pela lua,
Quando o vento sul limpa o céu
Que se anila de alegria.
.
No amor terno e eterno que vivencio;
Quando segurei em meus braços,
Pela primeira vez, os meus filhos;
Nos meus pequenos animais,
Nas crianças que escolhi acompanhar.
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Nos amigos ternos e fieis,
Que tenho pelo mundo,
No carinho que recebo de pessoas que nem conheço;
No sorriso triste do faminto,
Nos abandonados de toda sorte,
Nas mãos estendidas,
Na velhice solitária.
.
Nos que tem fome de atenção,
De uma palavra terna e amiga;
No sorriso de uma criança...
Em todos esses momentos,
Jesus nasceu!
.
Nasce todas as horas,
Quando – em versos – canto a minha poesia,
Exerço a faculdade da escolha,
.
Diariamente, tenho oportunidade,
De vivenciar o Seu nascimento;
E, é nesses momentos que se cumpre
A promessa de um novo tempo!
DD_Campo Grande - MS, 15 de dezembro de 2010.
Publicado em 25 de dezembro de 2010 - no jornal
" O Estado de Mato Grosso do Sul - Caderno Arte&Lazer - C5