Conversa com o Menino Deus
Obs: Hoje, dia 29.12.2010, o poema
Jesus,meu primeiro amor masculino
completou 1.000 leituras.Obrigado,
meus colegas poetas e leitores.
De Edson Gonçalves Ferreira
Para leitores e amigos do Recanto das Letras
E-livros feito por Eunice Ferreira Melo Carmo (confira)
I
Tu, Menino Deus, tiveste uma estrela no céu
E foste anunciado
O “Eis-me aqui a serva do Senhor”
A frase mais sonhada para ilustrar a noite inaugural
O princípio da redenção
Que, até hoje, nós, humanos, celebramos...
II
Eu também, meu Menino Jesus, fui anunciado
O anjo foi meu pai Arlindo
Que o fez só com o toque melodioso de seu piston
Orgulhoso da sua mulher Nita
Ao lado dos inúmeros amigos músicos que reuniu
Para comemorar o evento
Ah, meu Jesus-Menino, Tu sabes
Todas as crianças do mundo são anunciadas
Pela ventura benfazeja das mães venturosas
Que seguem o exemplo da Tua...
III
Não, Menino Jesus, meu Amigo do poetar ditoso,
Eu não tive magos,
Nem reis, nem pastores, mas tive outra ventura:
Ao nascer tios, tias, primos e primas, vizinhos e amigos chegaram
Visitando meus pais e meu irmão menor tonto de alegria...
Eles não carregavam ouro, mirra ou incenso
O ouro: é a amizade que até hoje doira a minha existência
A mirra: é a eternidade que a poesia pode me dar
E o incenso é o perfume dos meus versos traspasssados de amor
De um amor tão incondicional quanto o Teu, oh Jesus,
Por toda a humanidade.
IV
Como tu, ó Menino Venturoso,
Eu tive o privilégio de nascer simples
Sim, uma casa singela, mas entre jóias de carícias,
Filho de um carpinteiro e de uma simples dona de casa
Uma doce madona como a Tua Mãe
Que gostava de cuidar de uma casa como a de Nazaré
E feliz viveu entre gente simples e feliz...
V
E foi assim, oh meu Jesus, que cresci como Tu cresceste
Sentindo o cheiro delicioso das toras de madeira
Só que estavas predestinado a morrer numa Cruz
E eu, oh meu amado Menino, estou pregado noutra cruz
Na cruz da poesia que me torna sensível demais
Assistindo a uma sociedade que, nesta data, oh Meu Jesus,
Nesta data, se esquece de que o Natal é o teu aniversário
E devia ser comemorado com beijos, abraços e orações
E não com as barras vis dos metais!
Divinópolis, 15.12.2010
FELIZ NATAL
& ANO NOVO, AMIGOS!
Papai Noel
de Edson Gonçalves Ferreira
para Mila Pereira, Susana Custódio, Malubarni, Celina Figueiredo, Sônia Ortega, Hull de La Fuente, Zélia Nicolodi, Joaquim Evônio, PInhal Dias. Luiz da Mota Felipe e poetas amigos
Montagem de David dos Santos (Portugal)
I
Dizem que Papai Noel não existe
Não é verdade!
Encanta-me há anos
Deslumbra todo mundo
Só não percebe quem olha e não vê
O poço no deserto...
II
Ele não desce em chaminés
Isso é lenda
Desce é nos nossos corações
Iluminados como árvore de Natal
Orientados pela estrela de Belém
Ele, o Papai Noel é você
E aquele parente, amigo que nos abraça
E nos traz um presente
Seja ele um bombom, uma palavra amiga
Sempre chega, porém, com a majestade dos três reis
Que saudaram o nosso Menino...
III
O Filho de Maria, agora, passeia aqui em casa
Está debaixo da árvore na sala
Já beliscou vários bombons...
Enquanto eu escrevo este arremedo de poema
Só por amar demais, só!
Divinópolis, Minas Gerais, Brasil, 23.12.2010
Ps: Desculpem-me, tenho que correr, o Menino quer brincar de cavalinho comigo, pode?
Obs: Hoje, dia 29.12.2010, o poema
Jesus,meu primeiro amor masculino
completou 1.000 leituras.Obrigado,
meus colegas poetas e leitores.
De Edson Gonçalves Ferreira
Para leitores e amigos do Recanto das Letras
E-livros feito por Eunice Ferreira Melo Carmo (confira)
I
Tu, Menino Deus, tiveste uma estrela no céu
E foste anunciado
O “Eis-me aqui a serva do Senhor”
A frase mais sonhada para ilustrar a noite inaugural
O princípio da redenção
Que, até hoje, nós, humanos, celebramos...
II
Eu também, meu Menino Jesus, fui anunciado
O anjo foi meu pai Arlindo
Que o fez só com o toque melodioso de seu piston
Orgulhoso da sua mulher Nita
Ao lado dos inúmeros amigos músicos que reuniu
Para comemorar o evento
Ah, meu Jesus-Menino, Tu sabes
Todas as crianças do mundo são anunciadas
Pela ventura benfazeja das mães venturosas
Que seguem o exemplo da Tua...
III
Não, Menino Jesus, meu Amigo do poetar ditoso,
Eu não tive magos,
Nem reis, nem pastores, mas tive outra ventura:
Ao nascer tios, tias, primos e primas, vizinhos e amigos chegaram
Visitando meus pais e meu irmão menor tonto de alegria...
Eles não carregavam ouro, mirra ou incenso
O ouro: é a amizade que até hoje doira a minha existência
A mirra: é a eternidade que a poesia pode me dar
E o incenso é o perfume dos meus versos traspasssados de amor
De um amor tão incondicional quanto o Teu, oh Jesus,
Por toda a humanidade.
IV
Como tu, ó Menino Venturoso,
Eu tive o privilégio de nascer simples
Sim, uma casa singela, mas entre jóias de carícias,
Filho de um carpinteiro e de uma simples dona de casa
Uma doce madona como a Tua Mãe
Que gostava de cuidar de uma casa como a de Nazaré
E feliz viveu entre gente simples e feliz...
V
E foi assim, oh meu Jesus, que cresci como Tu cresceste
Sentindo o cheiro delicioso das toras de madeira
Só que estavas predestinado a morrer numa Cruz
E eu, oh meu amado Menino, estou pregado noutra cruz
Na cruz da poesia que me torna sensível demais
Assistindo a uma sociedade que, nesta data, oh Meu Jesus,
Nesta data, se esquece de que o Natal é o teu aniversário
E devia ser comemorado com beijos, abraços e orações
E não com as barras vis dos metais!
Divinópolis, 15.12.2010
FELIZ NATAL
& ANO NOVO, AMIGOS!
Papai Noel
de Edson Gonçalves Ferreira
para Mila Pereira, Susana Custódio, Malubarni, Celina Figueiredo, Sônia Ortega, Hull de La Fuente, Zélia Nicolodi, Joaquim Evônio, PInhal Dias. Luiz da Mota Felipe e poetas amigos
Montagem de David dos Santos (Portugal)
I
Dizem que Papai Noel não existe
Não é verdade!
Encanta-me há anos
Deslumbra todo mundo
Só não percebe quem olha e não vê
O poço no deserto...
II
Ele não desce em chaminés
Isso é lenda
Desce é nos nossos corações
Iluminados como árvore de Natal
Orientados pela estrela de Belém
Ele, o Papai Noel é você
E aquele parente, amigo que nos abraça
E nos traz um presente
Seja ele um bombom, uma palavra amiga
Sempre chega, porém, com a majestade dos três reis
Que saudaram o nosso Menino...
III
O Filho de Maria, agora, passeia aqui em casa
Está debaixo da árvore na sala
Já beliscou vários bombons...
Enquanto eu escrevo este arremedo de poema
Só por amar demais, só!
Divinópolis, Minas Gerais, Brasil, 23.12.2010
Ps: Desculpem-me, tenho que correr, o Menino quer brincar de cavalinho comigo, pode?