OS NOSSOS NATAIS*

1 Os meus natais são do povo

A mais singela expressão,

Que Jesus é sempre novo

Nas raias da salvação.

2 Jesus, quando Deus-Menino,

Veio ao mundo pobrezinho,

Entanto tornou-se um hino

De puro amor e carinho.

3 Natal do Menino-Deus

Não é natal das vitrinas;

Estas desbotam os meus

Natais das crenças divinas.

4 Os meus, os nossos natais,

Um só, que vem de Jesus,

Este se inscreve na Paz,

Toda bordada de luz.

5 Bênçãos, pois que chovam luzes

Sobre o Natal que nos vem,

Já-já, distante de obuses,

Nas horas de Deus, amém!

Fort., 10/12/2010.

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(*) Neste improviso, minha modesta

contribuição à CIRANDA DE NATAL da

querida amiga e "madrinha" do Recan-

to das Letras, Fernanda Xerez.

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Uma interação de quilate como todas

as composições do nobre poeta Miguel

Jacó só engrandece a pequeneza dos

meus simplórios versos. Fico-lhe muito

agradecido, caro poeta maior. FELIZ

NATAL, com o meu abraço, GS.

"10/12/2010 17:05 - Miguel Jacó

Sinto um amor imenso,

Nesta época de natal,

Pois a vida é pretensa,

Quando fugimos do mau.

Boa tarde Gomes, seus versos

ficaram perfeitos, focando com maestria

o que deveria ser o espírito de natal,

infelizmente deturpado pelas luxurias do

mercantilismo. Parabéns. MJ.

Para o texto: OS NOSSOS NATAIS*

(T2663998)"

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 10/12/2010
Reeditado em 13/12/2010
Código do texto: T2663998
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