NATAL

NATAL

Há uma doce quietude, sem igual,

Um rumor que é singular,

No ar,

Porque é Noite de Natal.

Meu pensamento cavalgando a “estrela guia”

Leva-me a uma gruta escura e fria;

Donde soam primeiros vagidos

De um bambino recém-nascido.

Uma estrela resplendente,

Diferente,

Rasga a noite silente,

E pousa sobre um curral;

E estranhos raios de luz

Desenham no céu uma cruz.

Nas cercanias de Belém

Pastores guardam seus rebanhos;

E ao ouvirem sons estranhos

Vindos dos céus,

Guiados pela Estrela

Pressurosos põem-se a caminho

Para verem o Menino.

Porque assim estava escrito antes dos séculos,

Diante do menino ficam genuflexos

A adorá-Lo;

E Maria e José comovidos

Circunspectos e emudecidos,

Meditam no mistério do Deus feito homem.

Eduardo de Almeida Farias

Eduardo de Almeida Farias
Enviado por Eduardo de Almeida Farias em 12/12/2008
Código do texto: T1332028