Morre uma Poetisa

Morre uma Poetisa

Na rima do silêncio, uma luz se apagou,

Marilene Huff, na eternidade, largou,

Versos e sonhos, na brisa se vão,

Uma voz delicada, agora em união.

As páginas tremulam, como folhas ao vento,

Sua essência permanece, num doce sentimento.

Nas letras deixadas, a marca de uma vida,

Um legado de amor, em sua alma querida.

Oh, poetisa das flores, do amor e da dor,

Em cada estrofe, um eco de calor.

Teus versos dançantes, em nossas memórias,

Viverão eternamente, nas mais belas histórias.

Quantas noites perdidas, quantas tardes de luz,

Teus poemas, suave abrigo, onde o mundo se reduz,

E agora em cada lágrima, um verso se escreve,

Huff, nos encantos do céu, a poesia se atreve.

Morre uma poetisa, mas a vida recomeça,

Em cada palavra sua, respira a beleza,

Do amor que ela deixou, em cada coração,

Marilene vive, na mais pura expressão.

EscritoraVeraSalbego