Labirinto dos Cegos

Em sua lápide o epitáfio do fim

Premeditando a traição do pacto

"Eles mataram o que restou de mim!

Genocídio esquecido, mas aplaudido e filmado..."

No labirinto dos cegos que se forjou

Um ódio profundo lhe contaminou

E os servos da luxúria o fogo queimou

Açoitados pelas bestas que o ego criou.

Impávido, sem brilho, a escuridão traumatiza

Os demônios que você teme, controlam sua vida

São chamados de senhores, reis e rainhas

Nadam no sangue das almas feridas.

Eterno delírio coletivo

Escravos de um falso espelho

São os cegos do labirinto

Filhos da ganância, guiados pelo medo...

O vale da morte ameniza a dor

Lapsos de uma sociedade morta

O fim da esperança de um mundo sem cor

Agora apodreçam na própria escória.

Mortificado
Enviado por Mortificado em 12/12/2024
Código do texto: T8217404
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