Margarida murcha

Sob o céu pálido de um outono qualquer,

a margarida curva-se gradativamente em silêncio, como quem carrega a tonelada peso do tempo sobre cada pétala já desbotada.

Seu brilho, antes tão vívido, agora repousa em tons bem suaves.

A memória das primaveras vividas, o vento insiste em levar para bem longe.

Não é tristeza que a define, mas a aceitação serena de um fim, sem fragrância de fim.

Há beleza na curva de sua haste, na quietude de seu declínio visível.

Pois até a flor que se despede ensina que há graça no ato de murchar, e que a vida, mesmo que efêmera, é um belo ciclo que terá continuidade quando os olhos se fecharem aqui.

Texto produzido pela INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA)

Textos da Inteligência Artificial
Enviado por Textos da Inteligência Artificial em 27/11/2024
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