Cavaleiro da morte
O cavaleiro da morte cavalga na escuridão,
Sem sombras, sem nome, sem direção.
Seu cavalo é pálido, de olhos vazios,
Traz o frio dos ventos, o silêncio dos rios.
Ele não carrega espada, lança ou glória,
Mas a certeza do fim em sua trajetória.
Seu manto é a noite, seu reino é o tempo,
Ele anda entre nós, sempre atento.
Não há pressa em seu passo, nem fúria em seu olhar,
Ele sabe que todos, um dia, vão o encontrar.
Sua presença é calma, serena e certa,
Como o destino, como uma porta aberta.
Os campos florescem antes de sua chegada,
Mas ao passar, tudo se cala, tudo é nada.
No eco de seus cascos, a vida se rende,
Pois diante da morte, tudo se transcende.
Ele não é vilão, tampouco herói,
É apenas um viajante, entre o depois e o agora.
No fim, todos são iguais, na luz ou na sombra,
E ele apenas te guia pela última estrada da vida.
Texto produzido pela INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA)