A tal guilhotina

Na praça sombria, a guilhotina me espera,

Silenciosa e fria, uma sombra que impera.

A lâmina reluz, um aviso cortante,

E o destino se trama num instante constante.

Os murmúrios ecoam, a multidão se agita,

Corações aceleram, a tensão palpita.

Um passo em falso, o peso da decisão,

Um fio afiado que corta a ilusão.

O réu se apresenta, os olhos vazios,

Carregando as culpas de seus desafios.

O tempo para, o mundo se silencia,

E a lâmina desce com cruel frieza.

Sangue e suor na história contada,

As vidas se entrelaçam em dor acumulada.

E ali na praça, sob o céu cinzento,

A guilhotina é símbolo de lamento.

O eco do aço ressoa na mente,

A vida se esvai em um ato tão presente.

E no final do dia, a sombra persiste,

Na memória de todos que ali coexistem.

Assim segue a história, sem redenção ou paz,

Onde a guilhotina observa e não se desfaz.

E sob seu olhar gélido cruel e de certa forma apaixonante,

Ficamos à mercê de um destino infiel e constante.

alivsma
Enviado por alivsma em 08/10/2024
Código do texto: T8168556
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.