A Culpa Morre

No peito, um peso se esvai,

A culpa que ardia, se desfaz.

Não há mais ferida que impeça o riso,

Nem sombra que encobre o paraíso.

Foi-se a âncora, a corrente pesada,

A prisão invisível, agora é nada.

Nos olhos, o brilho se refaz,

A alma liberta, caminha em paz.

Desce ao fundo, onde jaz esquecida,

Culpa, outrora viva, agora adormecida.

E no silêncio, o eco distante,

A vida renasce, em um instante.

Agora, sou vento, sou mar aberto,

Sem voz que sussurre o erro incerto.

Morreu a culpa, e com ela, o receio,

Nasce em mim, um novo anseio.

Jhonnathan Pereira
Enviado por Jhonnathan Pereira em 23/09/2024
Código do texto: T8158017
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