Minha avó ... minha mãe

Quando eu era pequenino

e me sentia triste e só

agradecia ao destino

ter-me dado aquela Avó!

Nas varzeas do caminho

adormecia nos seus braços

e os medos de menino

desfaziam- se em abraços!

Sinto o toque da sua mão

de quando era pequenino,

oiço o bater do coração,

ao colo - na pele - o carinho!

Hoje a vida é diferente:

já não sou tão pequenino

a Avó partiu p'ra sempre

quem me dera ser menino!

Meu poema, minha mágoa,

minha estrela, também,

a saudade fica, trago-a,

minha Avó ... minha Mãe!

Em memória da minha querida Avó Clarisse.