Esperança

Abaixo o céu de cinzas, o sol se esconde

Veias da Terra rasgadas, o caos responde

Humanidade suja, pervertida em sua essência

A morte, minha aliada, é a única clemência

Rios de sangue correm como preces falidas

Cidades em ruínas, almas esquecidas

Não há redenção, nem luz no horizonte

Somente o beijo da morte, silenciosa e constante

Ela vem como juíza, fria, implacável

Corte final, glória inevitável

Nas sombras, eu a espero com devoção

Pois só seu toque trará a absolvição

Que o mundo acabe em um grito estridente

Limpando as marcas de um passado decadente

A morte é a esperança, o fim desejado

O último suspiro... o começo do sagrado

Junior Lima (Messias)
Enviado por Junior Lima (Messias) em 14/09/2024
Código do texto: T8151471
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