Napoleão, O Átila com grife

Napoleão, O Átila com grife

Félix Maier

Napoleão, o conquistador invencível,

O Átila com grife, o imperador indomável,

Com ambições imensas, tão terrível,

Tornou-se um líder de poder incomparável.

Napoleão, o jacobino, lutou com insanidade

Pela Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Mas o Terror na França se instalou,

E com a guilhotina a monarquia tombou.

Robespierre e Saint-Just fizeram cabeças rolar,

Até que rolaram suas cabeças também.

Napoleão seguiu seu caminho, sem recuar,

E se tornou um Cônsul, um ser do além.

Obteve vitórias na Itália, Áustria e Egito.

Coroado imperador pela mão do Papa,

Desafiou a Europa, não houve limite.

Com sua ambição, seu poder se expandia.

Como reencarnação de Átila, rei dos hunos,

Sua guerra levou destruição por toda parte.

Conquistou Espanha e Portugal, D. João VI fugia,

A Europa inteira estava sob seu estandarte.

Mas a Rússia foi seu maior desafio,

O General Inverno foi seu terrível algoz.

Reduziu seu exército de meio milhão a poucos,

Foi exilado, mas logo voltou a causar dor atroz.

Batalha de Waterloo, sua derrota final,

Foi exilado em Santa Helena, onde morreu.

O Arco do Triunfo é seu monumento triunfal,

No Museu dos Inválidos, sua tumba, seu adeus.

“A vitória tem mais de uma centena de pais,

A derrota, por outro lado, é órfã”, ele disse.

Seu legado, seu império, seus erros e seus ais,

São lembrados até hoje, como um ciclo de bizarrice.