Passeio final
E a vida rolava desde o pré-amanhecer;
sem que o sol soubesse, a lua madrugou pra ver,
aquelas vidas vagas, noturnas, das pessoas:
Idêntica vida casual.
Qual será a minha certeza, se não a morte fatal!
Quem é você, que não terá vida e morte,
como a minha igual?
O Machado, o Barbosa, o Pompéia, os Guimarães, os Sabinos, os Rufinos e outros,
não teriam provado desta fatalidade o gosto?
Então, banhe-se no espelho.
Não seja o eterno esteio.
Viva nos prazeres de sua vida o meio,
para não sentir pesada, a hora do Passeio.