Estrada do Destino
Na estrada da vida, curvas sinuosas,
Viajo em pensamentos, sombras inquietas,
Medo constante, presença silenciosa,
Acidente de destino, marcas concretas.
Os faróis da noite, olhos vigilantes,
Iluminam o caminho, misterioso e denso,
Cada cruzamento, enigma pulsante,
Morte espreita, vulto imenso.
O volante, meu destino em mãos trêmulas,
Asfalto, rio negro que serpenteia,
Acelerador, pulsar de dúvidas extremas,
Freios, guardiões de minha alma cheia.
Vejo vultos de memórias, fantasmas de estradas passadas,
Sinais de trânsito, avisos do que pode vir,
Em cada curva, a sombra se faz pesada,
O medo, passageiro que insiste em persistir.
A vida, viagem frágil, constante desatino,
Velocidade, a tentação que seduz,
Mas a morte, destino certo, traço fino,
Espera paciente, onde a estrada conduz.
Cinto de segurança, laço de esperança,
Airbags, anjos guardiões ao meu redor,
E na prece silenciosa, busco confiança,
Para afastar o medo, constante terror.
No fim, a estrada segue seu curso inevitável,
Mas o medo, sombra que não me define,
Vivo cada milha, passo inabalável,
Pois na jornada da vida, a coragem me define.