Ao espírito vivente da morte
Quantos são os que acreditam?
Que a morte física é fim da vida!
Quantos ignoram esta fatalidade
Que nos tornam tão semelhantes
Quantos de nós vivemos assim?
Sobre essa perspectiva da morte
Porém, ela pode vir sem esperar.
Ou simplesmente conviver aqui
Como um ser onipresente e real
Em todas as manhãs dessa noite
Que se esvai numa densa treva...
Entre os últimos dias dessa vida
Do ser que vive entre os mortos
Que procuram fugir da realidade
Entorpecendo mentes e espíritos
Se apresionando em suas ilusões.