INFELICIDADE

Nos doces uivos dos ventos

ouviam as palavras sabias dos deuses.

O que faço com tanto amor

se não tenho a quem devo dá.

O que eu faço com tanto amor

se quando sempre a felicidade

Brilha em minha vida ela vem,

e simplismente assim leva.

A morte, sempre a morte, para separar

o que o amor pra vida preservou.

A morte, sempre a morte, pra levar,

pra levar pra sempre o amor.

Leva quem amamos com amor

a morte sempre a morte, pra levar.

Mãe, pai, irmãos, esposa, filhos

A morte, sempre a morte.

Para deixar um vazio no lugar

do que era paz e só felicidade.

A morte, sempre a morte, que se tornou

a certeza da infelicidade...a morte!

______Nillo Sérgio

@poetadobalcao

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 24/07/2024
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