INFELICIDADE
Nos doces uivos dos ventos
ouviam as palavras sabias dos deuses.
O que faço com tanto amor
se não tenho a quem devo dá.
O que eu faço com tanto amor
se quando sempre a felicidade
Brilha em minha vida ela vem,
e simplismente assim leva.
A morte, sempre a morte, para separar
o que o amor pra vida preservou.
A morte, sempre a morte, pra levar,
pra levar pra sempre o amor.
Leva quem amamos com amor
a morte sempre a morte, pra levar.
Mãe, pai, irmãos, esposa, filhos
A morte, sempre a morte.
Para deixar um vazio no lugar
do que era paz e só felicidade.
A morte, sempre a morte, que se tornou
a certeza da infelicidade...a morte!
______Nillo Sérgio
@poetadobalcao