Ruptura

O tempo não desacelera,

Desde o primeiro toque de ar nas narinas,

É uma corrida desenfreada,

Pela inevitável ruptura,

O que nos espera? E ao pensar no depois mais um suspiro se esvai (…)

Crianças brincam,

Velhos sentem saudades…

Mais um peito se cala,

E em algum outro lugar, outro começa a pulsar.

Ainda assim há beleza entre o despertar e o adormecer.

E na intensidade dessa chama que logo se apaga, encontraremos o verdadeiro drama.

Samuel Lessa