Bancos de praça

Meus bancos de praça

na beira da estrada

não cabem mais eu!

Os balanços quebrados,

desenhos engraçados,

tudo me é pouco

e o que é pouco, eu não sei!

Não sei o que é impossível,

o que é visível...

meu espírito já não enxerga

a música que não toca mais!

Toda razão de viver

não tem mais sentido...

Palavras não tem mais sentido...

Não há lógica em nada!

Queria que a chuva

inundasse minha vida,

levasse dela o meu medo,

enferrujasse os ponteiros...

o tempo parasse,

o mundo acabasse,

sei lá!