Barganha
De certo silenciosa,
Em outrora avassaladora,
Seu toque, ainda que frio
Sedutora.
Veste-se de forma marcante,
Diante de nós, seus meros vassalos.
Sempre há de existir aqueles que cantam de galo,
Mas perante a ti se tornam escravos.
Amante impiedosa,
Amável e detestável,
Em estranhas proporções.
Inevitável, certamente, vingança em corações.
Ah morte, vista-se de cetim quando for me encontra,
Desnuda de mim o mais íntimo desejo a pulsar.
Oh morte, tu que és tão forte
Beije-me com seu beijo mais doce
Morte, morte, morte