A DANÇA DA VIDA E DA MORTE
Arnaldo brinca com seu avião de papel,
Enquanto seus pais tomam cerveja e se divertem...
O sol sorri, o vento canta,
E a vida parece tão leve e alegre.
Arnaldo ri e roda seu carrinho vermelho,
Saltitando pela grama verde...
“Que mundo maravilhoso, que alegria sem fim!”
Mas em algum lugar...
Um homem morre!
A dança da vida segue seu curso,
Rodopiando em passos ágeis e graciosos:
Arnaldo dança, as pessoas dançam,
Mas a morte espreita, paciente e silenciosa.
Que importa a brincadeira e a diversão,
Se a sombra da mortalidade nos acompanha?
Ainda assim, brilha a centelha da esperança:
Celebre a vida, antes que a morte a alcance!
Pois a vida é um instante fugaz,
Mas nele cabem sonhos, risos e canções...
Então, Arnaldo, dance enquanto pode,
E que a alegria preencha teu coração...
Pois a morte virá, cedo ou tarde,
Pôr fim a esta dança eterna...
Mas que ao menos teus passos tenham sido leves e felizes,
E tua alma encontre a paz na eternidade.