Flores
Nas sombras do crepúsculo, flores da morte desabrocham
Pétalas sombrias dançam ao vento, em um lamento que ecoa
Em jardins noturnos, onde a tristeza é cultivada
A beleza mórbida se revela, na melodia silenciosa da vida
Pétalas negras, como a noite sem estrelas
Cobrem o solo frio, onde a esperança desvanece
Cada flor, um lamento, um suspiro final
Em um campo de despedidas, onde a morte cavalga
O perfume sutil, um susurro da eternidade
Envolve os sentidos, como um abraço da escuridão
Em cada botão, uma história silenciada
No jardim das flores da morte, a memória é enterrada
Sob a luz pálida da lua, elas se inclinam
Testemunhas silenciosas dos destinos entrelaçados
Cada pétala, uma lágrima caída
Em um reino onde o fim é apenas o começo
No balé silencioso, as flores da morte dançam
Um tributo sombrio à efemeridade da existência
Em cada flor, um adeus sussurrado
No jardim sombrio, onde a morte tece sua persistência