Flores

Nas sombras do crepúsculo, flores da morte desabrocham

Pétalas sombrias dançam ao vento, em um lamento que ecoa

Em jardins noturnos, onde a tristeza é cultivada

A beleza mórbida se revela, na melodia silenciosa da vida

Pétalas negras, como a noite sem estrelas

Cobrem o solo frio, onde a esperança desvanece

Cada flor, um lamento, um suspiro final

Em um campo de despedidas, onde a morte cavalga

O perfume sutil, um susurro da eternidade

Envolve os sentidos, como um abraço da escuridão

Em cada botão, uma história silenciada

No jardim das flores da morte, a memória é enterrada

Sob a luz pálida da lua, elas se inclinam

Testemunhas silenciosas dos destinos entrelaçados

Cada pétala, uma lágrima caída

Em um reino onde o fim é apenas o começo

No balé silencioso, as flores da morte dançam

Um tributo sombrio à efemeridade da existência

Em cada flor, um adeus sussurrado

No jardim sombrio, onde a morte tece sua persistência

Junior Lima (Messias)
Enviado por Junior Lima (Messias) em 31/01/2024
Código do texto: T7989126
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