MORTE LENTA


Morreu mais um pedaço de mim...
Nesse instante chora a poesia
Dessa poeta que se alimenta de magia
E acreditava que tinha asas de aço!

Agora, o que faço?...
Caí por terra, quase me esbagaço!
Morrerá também a poesia
Posto que a alma está vazia?

Não temo a morte do corpo
Se para a alma tem salvação,
E o pó voltará a sua origem
E novamente será pó. ..

O que fizeram comigo?
A vida sempre inimiga, me castiga
Zomba de mim, dá rasteira,
Corta o meu barato...

Sinto-me um palhaço, no palco sem plateia.
Por trás da máscara colorida
Pérolas de lágrimas rolam disfarçadas

E eu com elas rés ao chão...
Morro a míngua, aos poucos a vida me leva...
Decepada mais uma vez
... mais um pedaço de mim!




Só- Oswaldo Montenegro
https://youtu.be/xTHKFA_WNwg?si=PCNRhI78ScBzaInL

 
Erivaslucena
Enviado por Erivaslucena em 03/01/2024
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