O Abraço da Morte

A vida se desenrola em sombras profundas,

O sofrimento é a essência de nossas almas mudas,

A existência é um eco, um vazio sem fim,

E no horizonte sombrio, a morte é o único fim.

Nas entranhas da noite, o medo se agiganta,

A escuridão abraça os corações em pranta,

Os suspiros são lamentos, a angústia é constante,

E a vida se torna uma dança macabra e alucinante.

Nos olhos perdidos, a dor se revela,

Cicatrizes da alma, feridas tão singelas,

A solidão é uma companheira amarga,

E a desesperança, a sombra que nos agarra.

Os pensamentos se perdem em labirintos sombrios,

A lucidez se esvai entre sonhos vazios,

A existência é um enigma sem resposta,

E a consciência se dilui em névoas tenebrosas.

No reino do horror, a morte dança seu balé,

Coberta de sombras, ela nos faz estremecer,

Cada suspiro é um passo em direção ao abismo,

E a eternidade se revela em seu sinistro cinismo.

A melancolia se espalha pelos cantos ocultos,

Os corações despedaçados, os suspiros sepultos,

Somos marionetes nas mãos do destino cruel,

E a morte, nossa única verdade, nosso fiel papel.

Assim, a vida é um espetáculo de dor e agonia,

Uma sinfonia de almas perdidas em melancolia,

A existência é um fardo pesado a se carregar,

E na escuridão eterna, encontramos o descansar.

Pasia Aventuristo
Enviado por Pasia Aventuristo em 16/11/2023
Código do texto: T7933523
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