O Abraço da Morte
A vida se desenrola em sombras profundas,
O sofrimento é a essência de nossas almas mudas,
A existência é um eco, um vazio sem fim,
E no horizonte sombrio, a morte é o único fim.
Nas entranhas da noite, o medo se agiganta,
A escuridão abraça os corações em pranta,
Os suspiros são lamentos, a angústia é constante,
E a vida se torna uma dança macabra e alucinante.
Nos olhos perdidos, a dor se revela,
Cicatrizes da alma, feridas tão singelas,
A solidão é uma companheira amarga,
E a desesperança, a sombra que nos agarra.
Os pensamentos se perdem em labirintos sombrios,
A lucidez se esvai entre sonhos vazios,
A existência é um enigma sem resposta,
E a consciência se dilui em névoas tenebrosas.
No reino do horror, a morte dança seu balé,
Coberta de sombras, ela nos faz estremecer,
Cada suspiro é um passo em direção ao abismo,
E a eternidade se revela em seu sinistro cinismo.
A melancolia se espalha pelos cantos ocultos,
Os corações despedaçados, os suspiros sepultos,
Somos marionetes nas mãos do destino cruel,
E a morte, nossa única verdade, nosso fiel papel.
Assim, a vida é um espetáculo de dor e agonia,
Uma sinfonia de almas perdidas em melancolia,
A existência é um fardo pesado a se carregar,
E na escuridão eterna, encontramos o descansar.