ÔMEGA
Num mundo onde o sol se afoga em sangue
A sombra da morte dança, impiedosa
A terra, uma tumba sem epitáfio
Ecoa o silêncio do último suspiro
Ventos gélidos sussurram desespero
Céus enegrecidos choram lágrimas de enxofre
Árvores retorcidas, testemunhas mudas
Raízes serpenteiam em busca de vida extinta
Nas cidades, ruínas erguidas pelo desespero
Sombras espreitam em becos sem luz
O eco de risos distantes, agora risadas insanas
Paredes que choram a tinta da insanidade
Os mares, uma tinta negra de desgraça
Onde criaturas deformadas dançam
Esqueletos de peixes adornam praias vazias
Enquanto as ondas murmuram despedidas
A lua, testemunha silente da agonia
Um olho vazado no céu vazio
Estrelas apagadas, lágrimas que caem
Cosmos desmoronando, um espetáculo sombrio
Homens, sombras cambaleantes de seus feitos
O eco de suas risadas ressoa em cavernas vazias
O legado da humanidade, um cântico de ruína
O fim do mundo, uma sinfonia de medo e agonia