ÔMEGA

Num mundo onde o sol se afoga em sangue

A sombra da morte dança, impiedosa

A terra, uma tumba sem epitáfio

Ecoa o silêncio do último suspiro

Ventos gélidos sussurram desespero

Céus enegrecidos choram lágrimas de enxofre

Árvores retorcidas, testemunhas mudas

Raízes serpenteiam em busca de vida extinta

Nas cidades, ruínas erguidas pelo desespero

Sombras espreitam em becos sem luz

O eco de risos distantes, agora risadas insanas

Paredes que choram a tinta da insanidade

Os mares, uma tinta negra de desgraça

Onde criaturas deformadas dançam

Esqueletos de peixes adornam praias vazias

Enquanto as ondas murmuram despedidas

A lua, testemunha silente da agonia

Um olho vazado no céu vazio

Estrelas apagadas, lágrimas que caem

Cosmos desmoronando, um espetáculo sombrio

Homens, sombras cambaleantes de seus feitos

O eco de suas risadas ressoa em cavernas vazias

O legado da humanidade, um cântico de ruína

O fim do mundo, uma sinfonia de medo e agonia

Junior Lima (Messias)
Enviado por Junior Lima (Messias) em 16/11/2023
Código do texto: T7933468
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