ANTE O DAR DO COMEÇO
ANTE O DAR DO COMEÇO
O dar da morte,
Necessita de espaço para os méritos.
A memória do nunca,
Toma o inconsciente,
Como um motivo pessoal,
Substituído pelo tudo.
O florescer do não é um talvez,
No mais da beleza material.
As certezas da inocência,
Duram nas adversidades.
As pretensões dos marcos,
Estimam esforços coletivos.
As conveniências dos desapontamentos pequenos,
Gesticulam no já,
Um ritual das esperas definidas.
Os toques embarcam em conjunto,
Com as emoções diversificadas das organizações.
As antigas intenções,
Expressam o sexo das uniões.
A grandeza da salvação,
Inunda de lágrimas,
As localizações sem alegria.
O haver paira,
No parar dos pousos.
O logo do amanhã,
Compete com o depois.
O quando do luto,
Precipita-se à realidade dos começos.
Sofia Meireles.