O CHÃO É O LIMITE

A janela aberta do quarto

Revela-me o que posso

E o que ainda aposto

Longitudinal é um marco

Em elevação o inóspito

Sendo bem metódico

És síncope para o fraco

Palanque para o ócio

Púlpito tão indócil

Conjuro a aliviar o fardo

Não guardar remorso

Então eu me prostro

Tomo fôlego após o trago

Diante do céu dicroico

Quão distante pórtico

Verticalmente o contato

Viabiliza mútuo negócio

A postergar num fóssil

Heloi Lima
Enviado por Heloi Lima em 17/09/2023
Código do texto: T7887689
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