Última estação
Sou viajante da vida;
E nela procuro a sorte
Não se escapa da morte
Almejando enfim guarida
Nesta trilha tão ligeira
Em que o trem parte sem freio
Como animal sem arreio
Nesta senda companheira
Um percurso que se finda
No destino derradeiro
Indo pro céu verdadeiro
Encerrando essa lida
É na última estação
Onde esse trem ancora
Lamenta, pranteia, chora
Os puros de coração.
E no último instante
Ninguém a pode deter
Não há quem possa prever
Ela vem como rompante