O lobisomem de Miracema
Com muitos casos acontecidos
Na pacata cidade de Miracema
Com passos bem desconhecidos
Não se conhece nem as cenas
Um homem que é tão misterioso
E que no calar da noite some
E se transforma num assombroso
Maldoso e peludo lobisomem
Ele vai perambulando pela noite
E buscando atacar as pessoas
Sua fome lhe perturba como açoite
A carne humana é muito boa
Ele mastiga uma carne nova
E assim vai se deliciando
Não segue sempre a mesma rota
Pra vitimar quem está andando
Ele é um ser gigante e brutal
E o seu uivo longe se escuta
Às vezes ele invade o hospital
E um corpo fresco disputa
O lobisomem não tem medos
A não ser de uma bala de prata
Que destrói os seus segredos
E se atingido em cheio, o mata.