O lobisomem

Com muitos casos acontecidos

Na pacata cidade de Miracema

Com passos bem desconhecidos

Não se conhece nem as cenas

Um homem que é tão misterioso

Que no calar da noite some

E se transforma num assombroso

Maldoso e peludo lobisomem

Ele perambulando na noite

Buscando atacar as pessoas

Sua fome lhe castiga como açoite

Carne humana é muito boa

Ele mastiga a carne nova

E assim vai se deliciando

Não segue sempre a mesma rota

Pra vitimar quem tá andando

Ele é muito grande e brutal

O seu uivo longe se escuta

Às vezes ele invade o hospital

E um corpo novo disputa

O lobisomem não tem medo

A não ser de uma bala de prata

Que destrói o seu segredo

E se atingido ela o mata.

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 08/08/2023
Código do texto: T7856344
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