CANÇÃO PARA MINHA MORTE

Quando eu morrer, meu corpo

Enterrem-o numa cova mesmo.

Por favor, não me façam cremação,

Pois não quero virar torresmo!

Em ressalva, se assim for cômodo,

Enterrem-me aí em qualquer canto!

Ou até no meu quintal, ou no mato,

De preferência num Campo Santo.

A Alma, sim, essa subirá bem alto,

Rasgará os Céus, o espaço infinito,

E ouvirá um anjo em solo de contralto!

Não estou brincando: Creio e acredito.

Depois, verá, pois, onde está Deus,

Confiará o que Lhe fez de errado;

Rogará a Sua Misericórdia! Os ateus

Fazem isto, e por isto, são perdoados.

Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino
Enviado por Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino em 09/06/2023
Reeditado em 09/06/2023
Código do texto: T7809466
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